sábado, 1 de junho de 2013

Paradise

É difícil compreender todo esse emaranhado de pensamentos. Mais difícil até de tentar sorrir falsamente a alguém... certo que aprendi a fazer isso facilmente depois de algum tempo, e, digo mais, aprendi com maestria.
Os assuntos estão jogados, assim como tudo em mim. Meus sonhos, meus medos, minhas preocupações, meus problemas, meus deveres, os deveres dos outros que eu tenho que cobrir... juro que tento me manter centrada, mas o mundo conspira contra.
O mundo? Qual é meu mundo? É fato que se a Coreia do Norte entrar em guerra com o resto do mundo será um impacto para mim... mas ela não faz parte realmente do meu mundo. Digo o mesmo sobre o Oriente Médio... a América do Norte... o resto do Brasil. Meu problema, alias, meus problemas são aqui mesmo, no estado que, diga-se de passagem, eu acho o mais legal do meu país... mesmo que ele me cause tantas dores de cabeça. Meu mundo é aqui, e é ele que conspira contra...
Contra o que? Contra tudo. Eu almejo algo simples por esse ano... eu não almejo mais nada... apenas isso. E o que fazem? Alias, o que um "você" em particular faz? Passa por cima de tudo o que sonho e acredito para poder aproveitar o que o real tem para lhe proporcionar. Lhes proporcionar. O "você" talvez seja "vocês". Seja ou Sejam? Conjugo em qual tempo? Sofro em qual momento? Quanto tempo eu tenho?
A ideia flui. Mas que ideia? Qual a matéria que temos para hoje? Algo abstrato. Um texto acabado. Sem conexão. Sem paixão. Minto, paixão tem muita, mas rimou. Não acho que alguém teria o trabalho de ler. Nem eu leria. Nem eu perderia o meu tempo. O que faz alguém se importar com o que outro alguém escreve? "Coisa" mais retrô.
Para quem eu endereço este emaranhado de nada a ver'es? Mas já vou acabar? Não. Não de não sei.
Faz tempo que não paro para escrever. Faz tempo que não paro para ser eu mesma. Faz tempo que não paro para refletir. Por favor, me dê mais tempo. Tempo... Tempo, sr. Tempo, me dê mais de você. Eu preciso. Sofrer calado e, pior, sofrer sabendo que precisa desse sofrimento significa ser recompensada no final? Qual é o final? Existe um feliz para sempre? Se não, ao menos diga que uma felicidade temporária existe... até que eu descubra qual é meu próximo objetivo.
Necessito de liberdade, interminável, inabalável. Ser feliz não é a palavra, pois sou, e muito, mas a liberdade me falta. A liberdade me fascina, me apaixona... ser solitário é a pior consequência, mas de resto... deve ser linda.
Não sei como terminar. Não sei se devo terminar. Mas, uma coisa eu sei, sei que devo me controlar, me guardar, me esconder... para um dia poder voar. Voar com alguém que queira voar comigo. Ou sozinha. Apenas isso. Mas como tudo em minha vida, deixarei para o futuro, pois neste momento não posso fazer isso. Não posso fazer nada. Não posso libertar o meu eu, o meu amor, os meus sentimentos e pensamentos. Até breve, hoje, amanhã, fim do ano, quem sabe.

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