quarta-feira, 13 de julho de 2011

Blanco Castro

Não é segredo para ninguem que o mundo não vê mais a real beleza da vida. Somos feitos de carne e osso, mas agimos como pedra e ferro. Fomos criados e criamos pessoas dessa forma.
Me sinto um tanto deslocada por me importar com o céu, com a natureza, com a beleza da vida nua e simples. Amigos ao meu redor não entendem... não digo que não tentam, pois eles tentam, mas não conseguem.
Fico a me perguntar então se o erro é meu ou deles; e, talvez eu tenha acabado de chegar a uma conclusão, nenhum de nós somos errados, fomos criados assim, e eu apenas consegui sair dessa criação, me libertando e conseguindo sentir e respirar a arte.
Toda essa introdução de 3 paragrafos foi feita para dizer do senhor Blanco Castro, expositor de pinturas numa festa anual que ocorre aqui em minha cidade. Passando pela sua pequena exposição, me aproximei do tal senhor e, maravilhada com sua arte, lhe perguntei indiscretamente se ele se inspirava em algo; eu cresci na roça, num lugar onde nem tinha chego energia... então passo isso pra tela, pode ver, não tem nenhum fio de eletricidade nas minhas pinturas, porque naquela época eu não tinha.
Ainda maravilhada com seus quadros, eu, com os olhos brilhando, puxei mais e mais assuntos com aquele senhor pintor, que me fez ficar sorrindo abobada e, para finalizar aquela conversa, pedi uma foto para o senhor.
Gostaria de vê-lo mais vezes, pois sua companhia é formidável! Uma arte muito bonita e com muito sentimento! Meus parabéns, senhor Blanco Castro.

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